sábado, 23 de janeiro de 2010
Junturas (Classificação)
As junturas ou articulações são estruturas que unem os ossos uns aos outros intercalando-se entre eles e conferindo estabilidade e movimento ao corpo, são formadas por vários tipos de tecidos que incluem tecido cartilaginoso e tecido conjuntivo fibroso entre outros e a sua classificação é bastante complexa pois há inúmeros tipos diferentes de junturas em nosso corpo. Apesar dessa complexidade, podemos separar e diferenciar os tipos de junturas se levarmos em consideração o tipo de substancia que está interposto entre os ossos, seguindo esse raciocínio podemos identificar três grandes grupos de junturas das quais o tipo de tecido que as constituem diferem-se um dos outros facilitando e possibilitando sua classificação. Estes mesmos três grandes grupos de articulações também podem ser diferenciados entre sí pela amplitude do movimento que proporcionam ao corpo pois, teremos então articulações Não-móveis (que na verdade essas articulações tem um movimento bastante discreto e muito difícil de ser observado), articulações semi-móveis (com movimento de baixa amplitude más facilmente observados) e articulações móveis (que conferem ao corpo movimentos amplos e livres como os movimentos dos membros que permitem que nós possamos nos locomover)
Assim teremos os seguintes grupos de articulações:
- Junturas Fibrosas: Encontradas interpostas entre os ossos da cabeça (com algumas exceções), são formadas de tecido conjuntivo fibroso que fixam bem os ossos conferindo um movimento muito discreto difícil de ser observado. Elas se subdividem em três tipos que são: ¹Sindesmose, encontrada na articulação distal entre a tíbia e a fíbula. ²Suturas, articulações que fixam quase todos os ossos da cabeça com tecido fibroso. As suturas ainda se dividem em três tipos, suturas escamosas na qual a peça óssea se encaixa oblícuamente à outra semelhante a uma escama (Ex a articulação temporo-parietal), Suturas Planas quando a superfície de contato entre os ossos é plana (Ex articulação entre os ossos nasais e na linha mediana do maxila) e suturas serreadas ou denteadas presentes em junções cuja a superfície de contato entre os ossos é bastante irregular e uma se entrelaça a outra conferindo mais resistência e firmeza a articulação. ³Gonfóse, é um tipo de articulação fibrosa que fixa a raiz do dente à cavidade alveolar.
- Junturas Cartilaginosas: caracterizada por peças te decido cartilaginoso interposto entre a união óssea. Subdivide-se em dois grupos que diferem-se pelo tipo de cartilagem interposta. Assim teremos as junturas cartilaginosas do tipo ¹Sínfise constituída por cartilagem fibrosa e junturas cartilaginosas do tipo ²Sincondrose formada por cartilagem hialina. As sinfises são encontradas entre as vértebras formando os discos intervertebrais e entre os ossos do púbis que é chamado de sínfise púbica (a sínfise púbica feminina se dilata e afasta os ossos do púbis durante a gravidez para aumentar a passagem do bebe). As sincondroses são encontradas na articulação esterno-costal ligando as costelas ao esterno e na articulação esfeno-occipital (no crânio). As articulações cartilaginosas também são chamadas de semi-móveis.
- Junturas Sinoviais: São consideradas as mais complexas das articulações pois sua classificação é bastante discutida gerando algumas controvérsias. Uma articulação do tipo sinovial é composta de liquido sinovial, um liquido viscoso que lubrifica a articulação para evitar atrito entre os ossos, de uma cavidade articular entre os ossos que abriga o liquido sinovial e uma cápsula articular formada por duas membranas, uma externa bem dura e resistente composta de tecido conjuntivo fibroso e reforçada com ligamentos e outra interna chamada de membrana sinovial que produz o liquido sinovial, estas cápsulas recobrem toda a articulação sinovial mantendo o liquido sinovial dentro da cavidade articular além de conectar os ossos uns aos outros. As articulações sinoviais são encontradas em todas as junções ósseas de amplo movimento e alguns autores as classificam em seis sub-tipos que são: Sinoviais planas, são junturas que podem ser linearmente planas ou um pouco curvas, elas produzem um movimento de deslizamento entre os ossos. Exemplos de sinoviais planas são: As junturas entre os ossos do carpo e do tarso, e a articulação íleo-sacral. Sinoviais Trocóide, são articulações que permitem que a peça óssea gire entorno do seu próprio eixo (semelhante a um pivô), exemplo delas são: a articulação radio-ulnar proximal, e a articulação atlânto-axial entre o dente do axís e o átlas. Sinoviais Esferoides São as mais fáceis de serem identificadas, se caracterizam por uma grande peça convexa e arredondada que se encaixa em outra peça côncava semelhante sendo estas as articulações que permitem o movimento de maior amplitude do corpo. Exemplos são as articulações coxo-femural e glêno-umeral. Sinoviais Ginglimo são junturas que promovem um movimento de dobradiça como por exemplo as articulações Úmero-ulnar. Sinoviais Condilares são junturas encontradas nas conexões ósseas que possuem um acidente ósseo chamado de cóndilo uma saliência de forma elíptica-convexa, classificando pela sua morfologia temos como exemplo as articulações temporo-mandibular, atlânto-occipital e a articulação do joelho. Sinovial em Sela, o único exemplo deste tipo é a articulação carpo-metacarpica do polegar que caracteriza-se por uma peça óssea montada sobre outra semelhante a uma sela de cavalo. Outras características das junturas sinoviais são: A presença de discos e meniscos, estruturas formadas por tecido fibroso que se interpõe entre os ossos servindo como uma espécie de amortecedor que protege as junturas de impactos. Outra característica é que a parte da superfície óssea envolvida neste tipo de articulação é recoberta de cartilagem hialina que da um aspecto esbranquiçado, liso e polido. essa camada de cartilagem hialina serve para que os ossos deslizem uns sobre os outros sem que haja atrito e desgaste dos mesmo.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Sistema Tegumentar (Anexos da Pele)
São estruturas que exercem várias funções na pele, são formadas quase sempre por invaginações da epiderme na derme como as glândulas sudoriparas. Algumas delas serão descritas a seguir:
Glândulas Sudoriparas: São glândulas produtoras de suor que, esfriam a pele quando sua temperatura está elevada além de excretarem toxinas. Elas se dividem em dois sub-tipos: ¹ Glândula Sudoripara típica (ou écrina) e ²glândula Sudoripara Atípica (ou apócrina). As glândulas típicas são encontradas em toda a superfície do corpo com maior concentração na palma das mãos e planta dos pés, produzem e excretam uma solução basicamente composta de água e alguns sais. São glândulas exócrinas bem pequenas formadas por um enovelado de células que excretam sua solução diretamente na superfície da pele através de estruturas tubulares conhecidas como poros. Glândulas Atípicas são encontradas em regiões da pele coberta de pelos com as axilas e a região perianal, são maiores que as glândulas típicas e mais profundas, sua solução excretada além de água e sais é constituída de parte do citoplasma de suas células excretoras dando a essa solução um odor fétido. Outra característica que as diferem das típicas e o local onde sua solução é excretada, ao contrario delas as glândulas atípicas liberam sua solução através de túbulos dentro do folículo piloso (novelo que abriga a raiz dos pelos).
Glândulas Sebáceas: São glândulas encontradas em toda superfície coberta de pelos, são estruturas que se enovelam no folículo piloso e excretam uma solução rica em lipídios chamada de sebo que lubrifica e protege os pelos e a superfície da pele, este sebo também tem ação microbicida pois possui enzimas com a capacidade de digerir alguns microorganismos. Existem locais da pele que não contem pelo más possuem glândulas sebáceas como a mucosa da glande do pênis e dos lábios menores da genitária feminina.
Unhas: São placas encontradas na superfície distal dos dedos formadas de queratina dura fortemente unidas umas as outras, originam-se de células epiteliais que foram sua raiz. em média elas crescem cerca de 0,5 mm por semana e alterações e deformidades dela podem indicar algumas disfunções endócrinas e psíquicas. Acredita-se que servem para proteger os dedos contra lesões pois suas pontas sofrem muita pressão e atrito e a ausência delas permitiria tal problema.
By Thiago Ribeiro
Downloads (Videos de Dissecção Humana)
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Sistema Ósseo
Medula óssea
A substancia compacta de um osso longo forma uma espécie de cilindro contendo em seu interior um canal, esse canal chamado de canal medular abriga outra substancia conhecida como medula amarela, essa medula na verdade é constituída de tecido adiposo, esse tecido não constitui originalmente a medula de um determinado osso e não tem função hematopoiética. Durante o inicio da vida de uma pessoa no interior de seus ossos há outro tipo de medula conhecida como medula vermelha, essa medula ao longo da vida vai sendo substituída por tecido adiposo que se deposita principalmente no canal medular restando em um adulto, medula óssea vermelha abrigada principalmente na substancia esponjosa de alguns ossos. A medula vermelha é muito importante pois ela é quem produz componentes sanguíneos como hemarcias, leucócitos e plaquetas.
Há um equivoco entre as pessoas que confundem medula óssea com medula espinhal, esses dos tipos de tecidos são diferentes e tem funções diferentes, a medula óssea é um tipo de tecido, composto por tecido conjuntivo rico em células progenitoras que, ao se diferenciarem formão os elementos do sangue como hemarcias etc. A medula espinhal localizada ao centro e ao longo da coluna vertebral faz parte do sistema nervoso central (SNC) é formada por tecido nervoso, ela tem a função de conduzir os impulsos nervosos produzidos no encéfalo e distribui-los através dos nervos espinais para todo o corpo. Há casos de doenças como e o caso da leucemia em que é necessário o transplante de medula, más o tecido transplantado é a medula óssea por esse tecido ter função hematopoiética e não a medula espinhal a qual não pode receber nenhum tipo de lesão pelo risco de causar para e tetra plegia e muito menos, ter uma parte retirada para transplante.
By Thiago Ribeiro
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